Extraindo todo o potencial do trabalho remoto
Toda semana, temos uma edição com conteúdos escritos e curados por Sylvestre Mergulhão, Karine Silveira e Rafael Miranda sobre Inovação, Liderança, Transformação Digital e Business Agility. Nessa semana, confira este artigo do nosso CRO Rafael Miranda.

Como você já deve saber, aqui na Impulso nós somos 100% remotos desde a nossa fundação, há mais de 12 anos.
Enquanto a maioria das empresas e pessoas foram “jogadas” para o remoto nos últimos anos, nós já estávamos preparados, com processos bem desenhados e maduros, com uma cultura sólida quanto ao trabalho de qualquer lugar.
E é nesse ponto que quero tocar: o trabalho de qualquer lugar.
E quando falo de qualquer lugar, falo de qualquer lugar do mundo.
Na semana passada, nossa Head de Marketing se mudou para a Irlanda. Ela morará lá por pelo menos 9 meses. Viverá uma nova cultura. E se desenvolverá pessoal e profissionalmente.
Será uma experiência de vida única para ela.
Mas será bom para a empresa e para o time dela também?
Como os trabalhos serão feitos?
Continuaremos entregando os combinados?
Como serão feitas reuniões entre as pessoas do time?
E o fuso horário?
Essas são todas preocupações legítimas, se sua empresa ainda não está num nível de maturidade alto quanto ao trabalho remoto.

Mas, felizmente, aqui na Impulso, isso não é uma preocupação.
Eu, como Diretor, tenho zero preocupação quanto ao andamento dos trabalhos por causa dessa mudança. Na verdade, trata-se do contrário: eu estou extremamente empolgado, pois poderemos utilizar ainda mais o potencial do trabalho remoto.
O fuso horário para uma empresa efetivamente 24/7.
Hoje, temos pessoas que estão no Canadá, Brasil e Portugal. Curiosamente, estou envolvido em um outro projeto com pessoas desses 3 países, que possuem fusos horários bem diferentes.
Nesse time nós organizamos os trabalhos para que uma pessoa continue o trabalho da outra. Assim, enquanto uma está dormindo a outra está trabalhando. E, quando a outra vai dormir, uma nova continua de onde ela parou.
O time está simplesmente VOANDO.
E o projeto que eu imaginava que só terminaríamos em Agosto, tem tudo para ser finalizado ainda em Junho!
Este é o verdadeiro poder do trabalho remoto!
Para mim, times multi-continentes são a representação concreta de todo o potencial do trabalho remoto. Pois para que eles existam (e funcionem bem) é preciso uma série de outros elementos base na empresa, tais como:
- Pessoas bem treinadas;
- Corte de escopo estratégico;
- Processos assíncronos de trabalho;
- Cultura de confiança e colaboração plena;
- Ferramentas e automações bem implementadas;
- Alinhamento organizacional com foco em resultados;
Então, só posso desejar muita felicidade para ela e dizer que estamos cada vez mais no caminho certo, de uma empresa cada vez melhor!

Livro Motivação 3.0 – Drive: A surpreendente verdade sobre o que realmente nos motiva — www.amazon.com.br
Neste livro, o Daniel Pink demonstra os 3 pilares que motivam as pessoas: Autonomia, Maestria e Propósito. Para implementar o trabalho remoto e, principalmente, extrair o máximo dele, é preciso entender esses 3 conceitos.
Pequena thread que fiz no twitter listando os top 3 “Employee Handbooks” — twitter.com
É fundamental entender como outras empresas desenham seus processos e cultura, principalmente no mundo do trabalho remoto de hoje, para não pararmos no tempo do que pode ser feito de melhor nas empresas em que atuamos.
Outra thread que fiz, detalhando o que, para mim, é a essência dos Times de Alta Performance — twitter.com
Times multi-continentes precisam ter determinadas características, que se assemelham muito às dos times de alta performance. Esta lista pode lhe ajudar a desenvolver algumas dessas características nos seus times também.

“É hora de abandonar o conforto que encontramos no modo tradicional de fazer as coisas e abraçar novas ideias e métodos do mundo do sentir e responder.”
Jeff Gothelf, Josh Seiden