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Como medir soft skills para contratar melhor

Toda semana, temos uma edição com conteúdos escritos e curados por Sylvestre Mergulhão, Karine Silveira e Rafael Miranda sobre Inovação, Liderança, Transformação Digital e Business Agility. Nessa semana, confira este artigo da nossa COO Karine (Kari) Silveira.


Se as soft skills ganharam destaque na formação de equipes, por que as hard skills ainda são as mais consideradas na hora de contratar?

Porque elas são mais fáceis de serem medidas.

Concorda que é muito mais tangível medir especialidades e resultados que habilidades sociais?

Relembre o último feedback que você teve a respeito do seu comportamento. 

Fez total sentido? E se fez, você conseguiu demonstrar uma melhora? Essa melhora foi percebida? Ou melhor, foi mensurada?

É muito complicado… Mesmo porque, podemos mudar nosso comportamento dependendo do comportamento do outro. 

Tangibilizar soft skills é uma tarefa difícil, mas é necessária.

E isso, por exemplo, passa por perguntar o que a pessoa fez em um momento de desentendimento da equipe, ou em um projeto que não estava dando certo.

Se olharmos sempre apenas para as hard skills, deixaremos de dar oportunidade para muita gente boa e competente. 

Ainda existem vagas que pedem Inglês quando nunca precisarão disso.

E quem não teve acesso, mas veste a camisa com empenho, ou que demonstra proatividade, jogo de cintura… Nunca vai ter uma chance?

Algumas hard skills são mais oportunidades da vida do que propriamente habilidades técnicas. Muitas vezes, vale mais a pena ensinar hard skills para quem tem a mentalidade certa do que o contrário.

Pensa em um intercâmbio, por exemplo. Nem todo mundo pode pagar.

Se a vaga for para lidar diretamente com isso, tudo bem olhar como diferencial, mas se não for, será que realmente a pessoa que tem um intercâmbio no currículo é realmente a ideal para a vaga só por conta disso? 

Cabe a nós, empresários, e também aos recrutadores, frear essas preferências que fomentam desigualdade e considerar o que é realmente importante. 

Mas como? 

Na minha opinião, conversando profundamente com um candidato. De preferência, várias pessoas da empresa podem conversar e relatar suas impressões. 

E uma conversa profunda mesmo, sabe? Mostrando interesse pela história da pessoa, hobbies, situações da vida, dificuldades, vitórias.

Envolver a equipe com quem essa pessoa vai trabalhar é uma ótima opção. Afinal, eles precisarão confiar um no outro, se conectar…

Também é legal entender melhor quais soft skills são importantes para a vaga ou empresa. Dividir um pouco da cultura organizacional… 

Não tem receita de bolo. Mas tudo que você fizer dedicando atenção, será muito mais assertivo do que conversas rasas e mera análise fria de currículo.

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“As pessoas que confiam em seus líderes são mais propensas a aceitar mudanças, comprometer-se a mudar e assumir riscos porque sentem que seus líderes têm seus melhores interesses em mente.”

Andiara Petterle

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