Como implementar uma cultura de inovação?

Opa! 👋 – Mira aqui.

Excelente segunda-feira!

Aqui vai uma ação concreta para você liderar com alta performance, sem burnout.

A edição de hoje leva pouco mais de 5 minutos para ser lida, ok?

Aproveite!

Mas antes, um aviso, a newsletter Líder de Alto Impacto voltou a ser semanal.

Isso porque nosso projeto especial já foi lançado. 🤘

Estruturar uma cultura de inovação pode parecer extremamente desafiador e até impossível.

Principalmente para as empresas que não são grandes corporações com budgets imensos.

Mas é totalmente factível!

Fazemos aqui na Impulso, por exemplo, que é uma média empresa e sem um bugdet bilionário. Então toda a empresa pode fazer também.

Mas para ser efetivo e administrável, principalmente em termos de risco e custos, é necessário adotar algumas estratégias que podem parecer contra intuitivas, porém, são essenciais.

Vou abordar 3 dessas estratégias aqui:

1. A primeira é permitir o fracasso

Sei que parece estranho, mas para um time novo, é fundamental permitir que os times corram riscos e, sim, fracassem às vezes.

O fracasso é uma parte fundamental do processo de inovação, porque ele gera aprendizados, tanto para as pessoas, quanto para a empresa.

Eu chamo de um processo de “criar uma casca” nas pessoas e na empresa, para conseguir lidar melhor com os próximos erros e fracassos que inevitavelmente vão acontecer.

Como líder, você precisa encoraja seus times a experimentarem.

Criar um ambiente seguro para as pessoas falharem e remover penalidades desnecessárias.

Desta forma, seus times vão conseguir pensar mais fora da caixa e testar coisas novas sem medo.

O que importa mais não é evitar o fracasso, mas criar estruturas para que vocês possam aprender com ele.

Porém para empresas pequenas, uma falha pode ser fatal do ponto de vista financeiro.

Então como equilibrar os custos e os riscos dessas falhas?

Aí entram três coisas que usamos aqui na Impulso:

• Definir antecipadamente limites bem claros de risco e custo;
• Testar em pequena escala, num nível bem micro mesmo;
• Criar uma cultura de aprendizado rápido.

Assim, seu planejamento orçamentário será facilitado. Além de ter um conjunto de processos em que, assim que a falha ocorre, você senta para analisar o porquê, qual foi racional daquilo ali e evitar que se repita.

 2. Descentralizar o processo de inovação

Na maioria das empresas, as decisões sobre inovação vêm no modelo top ➡️ down.

Mas uma abordagem mais eficaz é envolver todas as pessoas da empresa, não só os departamentos específicos de inovação.

Quando você incentiva que todas as pessoas possam dar ideias ou trazer contribuições em todos os níveis da organização, a inovação floresce.

De forma prática, é possível fazer isso com programas de sugestão, hackathons internos ou até dando espaço para as pessoas da sua empresa trabalharem em projetos pessoais para inovação.

Por exemplo, aqui na Impulso, inserimos o processo de inovação dentro dos nossos ciclos de planejamento e acompanhamento de OKRs.

Então todos os times já estão trabalhando em iniciativas para manter o que funciona muito bem e, ao mesmo tempo, inovando naturalmente, de forma descentralizada e continua.

3. Não focar só em grandes inovações tecnológicas

É muito comum associar inovação e tecnologia, produtos super disruptivos e grandes revoluções. 

Mas pequenas melhorias contínuas têm resultados muito significativos.

Vejo mais sentido investir em melhorias contínuas e menores, principalmente em médias e grandes empresas. Você consegue mitigar riscos.

Incentive a equipe a identificar e implementar essas pequenas melhorias nos processos, produtos e serviços que já existam na empresa.

É possível fazer isso com cadências periódicas para que você e seu time possam analisar o que pode aprimorado.

Além de efetivamente investir tempo para executar as melhorias.

Aqui na Impulso, isso funciona muito bem. Ao inserir no ciclos de OKRs, todas essas ideias surgem naturalmente como iniciativas para alavancar nossos indicadores e objetivos.

Não esperamos os números caírem. 

O processo se torna bastante natural e essas pequenas inovações geram vários benefícios ao longo do tempo. Que geram pequenas melhorias, que somadas em cadeia, geram um resultado exponencial em termos de melhoria.

Esse processo, ao longo do tempo, resulta em um impacto bem inovador.

Mais importante do que desenhar processos de inovação imensos e “perfeitos”, é nutrir um ambiente onde a inovação faça parte do cotidiano das pessoas.

Afinal, são as pessoas que movem as empresas e a inovação.

Já pensou no que você tem feito para tornar isso possível na sua empresa?

Isso é tudo por hoje. Uma ação concreta para você!

Se está gostando, a melhor forma de demonstrar é compartilhando a News Líder de Alto Impacto com pessoas que se beneficiariam dos meus conteúdos.

Até breve!

Grande abraço,

Mira

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